Este fascinante livro leva o leitor a uma viagem no tempo, explorando como a moeda se tornou uma parte essencial da sociedade ao longo dos séculos, especialmente no contexto do Brasil. Desde os tempos em que o escambo era a principal forma de troca, até a introdução das primeiras moedas metálicas, a narrativa abrange transformações fundamentais.
No início, no território que viria a ser o Brasil, os povos indígenas utilizavam sistemas de troca direta para conseguir bens necessários. A chegada dos colonizadores europeus trouxe uma nova dinâmica, com a introdução de moedas cunhadas em metais preciosos, como ouro e prata, que passaram a circular nas colônias. Este período viu a criação de casas de fundição e a regulamentação endevidamente necessária para colocar ordem na circulação monetária.
O século XIX marcou um progresso significativo com a criação do Banco do Brasil em 1808, expandindo a circulação de papel-moeda. Com o passar dos anos, a criação de uma moeda nacional tornou-se essencial para unificar as transações e fortalecer o vínculo nacional. Isso se concretizou com a adoção do real no século XX, que se destacou por sua estabilidade e aceitação social.
O livro não apenas narra a evolução das formas de troca monetária, mas também ilustra como os aspectos culturais e históricos influenciaram a trajetória desse elemento fundamental. É uma leitura essencial para quem deseja compreender as complexas relações culturais e materiais que moldaram o Brasil contemporâneo.